lunes, 2 de noviembre de 2015

CAMINHEIRO

Caminheiro 

Passos menores com olhar distante. 
Sigo sem querer pensar na vida e nos povos mutantes… 
Ciclos de experiencias, momentos de lucidez e de demências 
Seguem a metamorfose do dia dia deste meu caminhar. 

Expectativas são como orvalho da manha que o sol da vida seca. 
As umidades do querer voláteis e etéreas que com o tempo e o vento, aprendemos a reconhecer, assim como traz, leva! Eterno?  Há! Pura ilusão. 

Viver a roupa do presente, reforça e facilita o caminhar. 
Revela a realidade de onde podemos pisar. 
Realidade momentânea em que estou a passar. 

Logicas e deduções se emudecem, orvalhos desaparecem, 
Ungüentos de revelações suavizam meu sentimento. 
Na espinha dorsal da experiencia, me mantenho em equilíbrio, 
Possibilitando movimentos simples e necessários. 

Que esquina do tempo é esta onde o sufixo é chamado de memória? 
Será realidade pura ou apenas mais um descrever da história? 
Podem ser placas ou registros dos momentos, aqueles nossos ungüentos, suavizadores do que já vivemos. 

Passado são como poeiras impregnadas em nossa roupa do tempo, 
Sinalizando que caminhamos a tempos e algumas vezes em tempo, 
A possibilitar redefinição de rota ou direção, ou algumas vezes estagnação. 

Rotas ou rotinas, depende do que encanta nossa retina, o nosso querer, o ter,  possuir, ou apenas viver e seguir. 

Relacionar com o agora, é reconhecer o sinal de aurora, é viver como Beija-Flor. 
Que a proxima flor seja a do agora, que tenha sabor de amora, e nela perceba seu amor!

Passo a passo…


Emilio de Fé, Minas 02/11/15