Nossa linda juventude...
Juventude, projetos em plena atividade,
Obras em canteiros ainda sem ideia de sua arquitetura
Movimentos em muitas
direções.
Aos que observam, sem nenhuma ideia do que virá a ser.
Criticados, temidos e ameaçados, sao adjetivados na
tentativa de conter o desconhecido rumo que seguem.
Se movem em grupo mesmo nao pertencendo ao mesmo projeto.
Criíicos e contestadores, desafiam a logica do passado
Passando pela ponte do presente, almejam o futuro usando a
mira dos sonhos.
Onde o alvo nao é claro, e sim intuitivo.
Pouco experientes pela própria cronologia, usam suas forças
internas e suas energias a buscar o
norte magnético que nem sempre se revela definido, as vezes em sombras e
reflexos de ideias.
Quem nao foi ou será jovem,
que nao tenha passado por esta etapa de vida?
Quem nao viu a fase adulta como um juiz severo por criticas
e adjetivos limitadores?
Quem poderia me dizer que fase de vida é melhor a escolher?
Adjetivar grupos e pessoas em etapas de vida, é generalizar
características e empobrecer o indivíduo. Afastar a integraçao de pessoas,
grupos e relações.
Nomenclaturas, identidades, rótulos, facilitadores da comunicação, muitas vezes
empobrecem sua própria função, se nao colocadas de forma construtiva e
objetiva.
Criança, adolescente, jovem, adulto, velho e idoso. Sao
nomenclaturas que enriquecem uma historia , um dialogo, um verso ou musica. Sao
apenas identificadores físicos, nomes, apenas nomes, nada mais.
Pois o que mais interessa esta dentro de cada roupagem, sua
essência, sua expressão e resultados.
O puro e homogêneo nao faz parte do universo, onde elementos se
misturam e integram para formaçao de coisas vivas e com vida, a compor a beleza
do UNO e do VERSO.
Emilio de fé, junho
de 2015
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