sábado, 13 de junio de 2015

Nossa linda juventude...


Nossa linda juventude...


Juventude, projetos em plena atividade,
Obras em canteiros ainda sem ideia de sua arquitetura
Movimentos  em muitas direções.
Aos que observam, sem nenhuma ideia do que virá a ser.

Criticados, temidos e ameaçados, sao adjetivados na tentativa de conter o desconhecido rumo que seguem.
Se movem em grupo mesmo nao pertencendo ao mesmo projeto.
Criíicos e contestadores, desafiam a logica do passado
Passando pela ponte do presente, almejam o futuro usando a mira dos sonhos.
Onde o alvo nao é claro, e sim intuitivo.

Pouco experientes pela própria cronologia, usam suas forças internas e suas energias  a buscar o norte magnético que nem sempre se revela definido, as vezes em sombras e reflexos de ideias.

Quem nao foi ou será jovem,  que nao tenha passado por esta etapa de vida?
Quem nao viu a fase adulta como um juiz severo por criticas e adjetivos limitadores?
Quem poderia me dizer que fase de vida é melhor a escolher?
Adjetivar grupos e pessoas em etapas de vida, é generalizar características e empobrecer o indivíduo. Afastar a integraçao de pessoas, grupos e relações.

Nomenclaturas, identidades, rótulos,  facilitadores da comunicação, muitas vezes empobrecem sua própria função, se nao colocadas de forma construtiva e objetiva.

Criança, adolescente, jovem, adulto, velho e idoso. Sao nomenclaturas que enriquecem uma historia , um dialogo, um verso ou musica. Sao apenas identificadores físicos, nomes, apenas nomes, nada mais.
Pois o que mais interessa esta dentro de cada roupagem, sua essência, sua expressão e resultados.
O puro e homogêneo  nao faz parte do universo, onde elementos se misturam e integram para formaçao de coisas vivas e com vida, a compor a beleza do UNO e do VERSO.

Emilio de fé,  junho de 2015








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