
Vou Vivendo…
Bar de Sao Paulo, esquina de minha historia.
Mesas com toalhas azuis e luas,
Arquivo fácil da memória.
Dupla de negros serenos e simpáticos,
A papear causos da vida,
Que se sentaram comigo por bons momentos
Indaguei aos dois se gostavam de Pena Branca e Xavantinho,
Sorriram e se levantaram rumo ao palco.
Eta vergonha danada, era fa dos dois no radio, e não conhecia sua imagem.
Aí me veio um frio bom, um arrepio.
Algo que festeja o estado de orgulho,
De comungar momentos tão espetaculares
De debulhar o trigo,
E se fartar de pão!
Hoje volto ao passado do radio,
Sem imagem,
E na imaginação uma miragem
Pena Branca e Xavantinho
Suas mortes reforçam o quanto estão vivos
Na minha mente, na minha alma e no coração desta gente
Que do sertão fez seu abrigo
Donde la não corremos perigo
Só vida e emoção.
Eta coração caipira, trançado de cipó e embira
Que treme mais não rompe,
Que pulsa e nos faz suar cheiro de terra.
Mãe de todos nós amigos de Pena Branca e Xavantinho.
Menina Bonita do laço de fita meu primeiro amor...
Vá pra Deus artista da terra! Deixe que sua frase levarei ate que Deus me chame:
Sem o verde vamos respirar o que?
Fé 10/02/10 Lleida
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