martes, 8 de mayo de 2012

Dimensoes & Universais




A tela e a moldura se unem,
Estabelecem  uniao,
O quadro surge em materia e emoçao.

Neste momento surgí, como um ponto e uma cor.
Podendo optar por aguarela, óleo ou grafite.
Importanto que me identifique.

Ao longo dos anos expressei muitas tendencias e realidades.
Entendia muitas pinturas como minha vida, como verdades.
Pintei, pintei…

A moldura me dava limites, meu pai.
A tela aceitava, permitía,  nao criticava, so recebia, minha mae.
E Eu, a pintura,  a cada momento criava a arte de cada dia.

Acostumei com as expreçoes, traços de minha historia.
A pintura é minha memória,  mesmo que enquadrada.
Como a comedia de D’Ante foi pintada.

Sábia uniao da moldura com a tela.
Mantendo meu mundo em duas dimensoes.
Me hamonizando com ambientes, decorando espaços.
Hora aceitando muitas cores e curvas, hora só traços.

Descobri que nao sou mais que indivíduo.
Unico, exclusivo.
Minha existencia é um exustivo manter da tela e a moldura.

O identificar, a assinatura, o estilo Flávio Emílio,
Passa por muitas variaçoes.
Genios e humores, paixoes e amores.
Tudo expresso neste quadro vivo.

Até que, de repente, algo estranho acontece!
A moldura se vai, desaparece,  falece.
Meus limites, sem ..., sensaçao extranha , desamparo, insegurança.

A tela perde sua força, suas fibras ja nao acompanham pinturas.
Aceita e nao absorve, as vezes escorre o excesso das tintas.
Se entristece…

Minhas tentencias ficam mais cuidadosas.
Procuro acompanha-la, aceita-la, ama-la.
Minha inspiraçao mudou, foco mais amplo.
E mais uma vez algo acontece.

A tela mae desaparece, desfaz, transmuta.
As pinturas ficam soltas, no espaço.
Tres dimensoes sao minha nova realidade.
As imagens associam em outos quadros.
Como magia me torno moldura.
Referencia pura a enquadrar tela, ou telas.
A permitir o desnvolvimento de novos Dantes.
A representar a comedia da vida.


FÉ, Campo Alegre,06 de maio 2012.







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