miércoles, 18 de abril de 2012

Porvar a FÉ

Sentido Real.
Por um segundo na UTI

A tormenta atinge seu núcleo, sua sintese.
Descontrole, impotencia e sem domíno.
Embarcaçao ja emborcando, posiçao grave.
Cada tripulante tendo que agir por si.

Vontade de resgatar os presos na cabine.
Oxigenio determina o limite da tentativa de resgate.
O sentimento de ligaçao nao interfere o naufragio.
Ter que voltar a tona, com o sentimento de perda.

Fatalidade ou destino, nao interfere o caos.
Impotencia quanto ao fato.
O satus da profissao nao interfere e nem muda a fragilidade.
Flutuar e aguardar resgate, juntar se aos sobreviventes da fatalidade.

Silêncio…

No mar da vida navegamos, só ou em grupo.
Tormentas existem e passamos por ela, proximos ou distantes.
Porem quando nos atinge, todo treinamento feito só nos serve flutuar,
Se salvar, resgatar o possivel, e nem sempre o que queremos.

Sabemos que um dia ela chega, so nao sabemos como estaremos e que intensidade virá.
Sabemos o protocolo de reaçoes, mais nao sabemos se serao úteis.
O momento determina os atos, nada pre determinado é útil.
Deixar a intuiçao fluir, a emoçao sair, e o suar molhar.

Lágrimas sao bem vindas, suspiros grandes, e inspiraçoes profundas.
Deixar se humanizar, viver o possivel luto, virtualizar a perda.
Solenidade simples no entender da morte, do desligamento fisico,
Do se libertar, do evoluir ou expandir e do brilhar energia viva,
Se libertar dos limites do corpo.
Ir para Deus, com Deus, em Deus.
LUZ!
Agora só por Deus.
A fé ainda espera que a escotilha se abra, e minha mae venha a tona para junto de nós.

FÉ- UTI Hospital Militar SP. 18-04-2012 Visita da 12:30hs.

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