viernes, 13 de agosto de 2010

Cotidiano

Quantos cenarios serao necessarios para que em nossas representaçoes, o artista se aposente?
Após tantos palcos,luzes e encenaçoes.
Quanto nos resta para viver a real emoçao?

Aprendizagens, pressuposiçoes de atuaçoes,
Pura vaidade.
A roupa se esgarça, se pui e envelhece.
É a idade.

Nao estar mais na moda, a natureza jovem te percebe
Te reconhece, porém nao o bebe.

Consciencia, praia sem vento, caminhar lento.
Os olhos tornam-se atletas,
Correm em segundos , em cenarios diversos a buscar meta.

Artista de rua, de bar, de praça
Sorrir de uma criança o embriaga sem cachaça.
Faz sorrir…

O acervo é cada dia maior, nao pesa, nao doi
Distrai!
E as vezes traí, dispersa, nos joga longe do real,
Arremessa.
Longe, muito longe.

Mais a plateia do dia dia nao deixa dispersar.
Uma buzina, um farol, uma voz dizendo:algo mais senhor?
Presente, presente, aquí estou!

Lógico, imortal, fazer o possivel
E o imposible até o ato final!
Final,
Aplausos, ir e vir das cortinas
Acordar de sonhos,
Cerrar as retinas, fim de mais um dia.
Boa Noite, bom dia!


FÉ, Barcelona, sexta feira 13 de agosto 2010

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